Olá, meus leitores, cheio de ideias aqui estou novamente. E hoje, falarei sobre o Setembro Amarelo. Não é apenas um mês qualquer com uma cor qualquer. É um mês especial, onde paramos para pensar, refletir e discutir um dos temas mais complicados que temos por aí, o suicídio.
Mas o que leva uma pessoa a cometer esse ato? A depressão? Problemas familiares ou amorosos? Falta de emprego? Outras doenças graves? A perda de um ente querido? Todos esses fatores são fortes candidatos a levarem alguém ao ato fatal. Mas por quê?
De acordo com pesquisas, no Brasil, há uma pessoa que comete suicídio a cada 45 minutos. O maior número entre jovens de 15 a 29 anos. Um assunto preocupante, mas ainda tabu. Evita-se falar sobre isso, talvez por medo ou vergonha. Ajudar a quem precisa é algo que podemos e devemos fazer. Contudo, como identificar quem realmente precisa de apoio?
Devemos ficar atentos aos nossos familiares, amigos, enfim, as pessoas ao nosso redor. Conversar é sempre importante. E se somos nós quem estamos precisando de apoio, procurar o mais rápido possível ajuda médica. Não devemos nos deixar abatermos pelos problemas.
Nem sempre é fácil “falar”. Muitos dizem assim: “só eu para saber o que estou passando”, concordo plenamente. Só quem teve depressão para saber isso. Todavia, precisamos procurar apoio. Um abraço amigo, uma boa conversa, sair do nosso mundinho fechado e conhecer um mundo novo.
Recentemente assisti a uma série da Netflix, Bom Dia Verônica, baseada no livro homônimo de Rapahel Montes e Ilana Casoy. O mote inicial é o suicídio de uma mulher que havia sofrido um abuso. Ainda sobre esse tema, o livro Suicidas, do mesmo Montes, narra os motivos que levaram nove jovens a atirarem em si próprios em uma roleta russa. E por fim, ainda cito a série, também da Netflix, de 2017, 13 Reasons Why, baseada também em um livro, cujo título no Brasil é Os 13 Porquês, em que a protagonista Hannah narra em treze fitas k7s os motivos que a levam a dar cabo a própria vida.
Todas essas obras (citando apenas algumas, entre tantas outras), sejam literárias ou em formato de série ou até mesmo filmes, como Um Grito de Socorro, nos apresentam conflitos entre jovens, cujo fim é trágico. Infelizmente, muitas vezes, a vida real imita a arte.
Muitas são as formas de tirar a vida. Mas muitas são as maneiras de mantê-la. Sem dificuldades, ninguém vive. Ou você, meu leitor, é 100% feliz? Nunca teve problemas? Nunca chorou? Nunca teve momentos de profunda tristeza? Mas sempre tem aquela hora que devemos dizer: chega!!!! Quero viver... viver e sorrir!
Pedir ajuda, conversar, se distrair, sair da bolha em que vive e lutar pela vida, pela felicidade.
Viva, então, a vida! Sorria e seja feliz!
Grande e forte abraço.
Até a próxima.
Rodrigo Toigo
Muito bom! Gostei das indicações de séries vou assistir!